lunes, 28 de septiembre de 2015

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Diana Krall no Meo Arena 
We will go with you

Sexta-feira, 25 de Setembro de 2015


Diana Krall

Reportagem de Ana Filipa Correia (texto) e Joice Fernandes (fotografia)

A pretexto do seu mais recente álbum, o seu 12º disco de estúdio, Wallflower, Diana Krall levou-nos ontem, no Meo Arena, por um passeio de memórias, emoções e ritmo. Acompanhada pelos seus músicos (Anthony Wilson, Karriem Riggins, Dennis Crouch, Stuart Duncan e Patrick Warren) e claramente emotiva, como a própria reconheceu, levou-nos de “We just couldn’t say goodbye”, por “There ain’t no sweet man that’s worth the salt of my tears” até “On the sunny side of the street”. Um início claramente nostálgico, a que os rádios antigos espalhados no palco entre os músicos davam o mote.

Se na terceira música, os ânimos aqueceram e os aplausos irromperam para celebrar os solos instrumentais que começaram a imprimir mais ritmo à doce voz de Diana Krall, a continuação, pelos registos que claramente gosta, levou-nos a Nat King Cole (“You call it madness”) a “Just like a butterfly that’s caught in the rain” e “Let it rain”. Como ela disse “I’ve got a list of musics to play and one thing leads to another. I know you will go with me”. Sim, o público de um Meo Arena praticamente cheio foi contigo. E foi, ao som de “Temptation”, que o espetáculo deixou por momentos o seu lado mais nostálgico para se entregar aos ritmos mais jazzísticos, aos solos que terminaram em salvas de palmas e à energia vibrante.

Mas a nostalgia voltou na décima música, com Diana Krall sozinha ao piano, sob uma luz que deixou o restante palco às escuras e com uma cortina azul projetada no fundo do palco nos desafiou a “Let’s Face the music and dance”.












Wallflower chegou quase no fim do espetáculo com California Dreaming, um original dos Mamas&Papas e “Wallflower”, de Bob Dylan (que dá o nome ao álbum).
E depois de “Deed I Do”, o público do Meo Arena aplaudiu de pé Diana Krall e os seus cinco músicos, deixando-se conquistar por esta sonoridade que foi, simultaneamente, memória e novidade.

O encore trouxe-nos ainda “Boulevard of broken dreams“, “If I take you home tonight” – um original de Paul McCartney, e “Ophelia”.





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